quinta-feira, 15 de setembro de 2011

convidamos com grande satisfação para o seminário 20 anos do NEHO!


NEHO 20 ANOS: História Oral, Identidade e Compromisso

O NEHO/USP convida pesquisadores, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e demais interessados a participarem do evento “NEHO 20 ANOS: HISTÓRIA ORAL, IDENTIDADE E COMPROMISSO”, a realizar-se nos dias 10, 11 e 12 de novembro de 2011. Conferências e mesas redondas com especialistas nacionais e internacionais, leituras dramáticas de histórias de vida, minicurso e grupos de trabalho fazem parte da programação do evento.



Alguns Palestrantes:
Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy (NEHO-USP)
Prof. Dra. Alice Beatriz da Silva Gordo Lang (CERU-USP)
Prof. Dra. Ana Maria Mauad (LABHOI-UFF)
Prof. Dr. Boia Efraime Júnior (Universidade Pedagógica de Moçambique)
Prof. Dra. Jerusa Pires Ferreira (PUC-SP)
Prof. Dra. Mercedes Vilanova (Universitat de Barcelona)
Prof. Dra. Olga Rodrigues de Moraes von Simson (CMU-UNICAMP)
Sílvio Tendler (cineasta)

Grupos de Trabalho:
História oral e relações disciplinares
História oral e deslocamentos populacionais contemporâneos
História oral e instituições
História oral e religiões e religiosidades
História oral e movimentos sociais/populares
História oral e corpo
História oral e gênero

Mini Curso:
“História Oral: Compromisso e Comunidade”
Ministrantes:  Prof.ª Dr.ª Suzana Lopes S. Ribeiro e Prof.ª Dr.ª Juniele Rabelo de Almeida

Inscrições nos GTs e submissão de resumos:
 Os interessados devem enviar seus resumos em língua portuguesa, com limite de 300 palavras para o e-mail neho20anos@gmail.com, até o dia 25 de outubro de 2011. Além do resumo, deverão ser enviados título, filiação acadêmica, e-mail, 3 a 5 palavras-chave e as principais referências bibliográficas (máximo de 10).

Taxas de Inscrição:
R$ 50,00 (apresentador de trabalho)
R$ 30,00 (minicurso com direito a um exemplar da revista Oralidades)
R$ 20,00 (demais participantes)


Localização:
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Prédio de Geografia e História
Av. Lineu Prestes, 338 – Cidade Universitária, São Paulo


         









Conflito entre exército e populares continua em comunidade no Puraquequara | Amazônia | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Conflito entre exército e populares continua em comunidade no Puraquequara | Amazônia | Acritica.com - Manaus - Amazonas

domingo, 4 de setembro de 2011

De Porto Velho a Guajárá Mirim: Experiências entre fronteiras

pássaro perdido na fumaça - passando pela comunidade Arara.

 
É tanta fumaça que a paisagem fica cinza - passando pela comunidade Arara.

Senhor Rúlio  nasceu em Ururo e vive em Arca de Israel.
Senhora Flora, nasceu em Ururo e vive em Arca de Israel.
atravessando a fronteira
produtos do mercado em Guayará - As massas também são vendidas por medidas.
Iremar no mercado
docinhos deliciosos!

Experimento o doce!
Delicioso! 
surubim assado

na hora do almoço no restaurante e pousada Embaúba.
Belos e presos...

No outro dia pela manhã na pousada Embaúba.
no retrovisor do carro-moto indo para o porto.

Do outro lado do rio madeira - Guajará Mirim -Brasil - entrevista com Eva Canoé e Piau Kao Orowage. 
Eles falaram sobre a diminuição de peixes nas terras indígenas do vale do Guaporé, da saída dos jovens indígenas das terras indígenas para trabalhar nas obras das Hidrelétricas e nos finais de semana ficam na cidade consumindo bebidas alcoólicas. Resumem tudo em uma frase: "Esse desenvolvimento defendido pelos governos aqui na Amazônia para nós são projetos de morte!"

Serra Pacaas encoberta de fumaça. Isso quer dizer que adentrando para o inicio da serra está pegando fogo.


A Amazônia está pegando fogo!
Mulheres Boliviana - em Vila Mamoré retornando para sua comunidade Arca de Israel, do outro lado do rio Madeira - (Bolívia)
Mãe e filha - (Flora, 57 anos e Rubélia 25 anos.  Durante o trajeto até a comunidade Arara onde atravessam o rio conversamos um pouco. Sabemos um pouco delas e falamos um pouco de nós. 

uma parte da cachoeira do Ribeirão no Rio Madeira-  (vista de relance - passando de carro) Há a pretensão de construir uma hidrelétrica aqui também.
Na comunidade Arara
Na comunidade Arara - no espaço de seu Paraná (pescador tradicional) - aqui os tratores do desenvolvimento estão por chegar. A comunidade sabe que vai ser alagada, mas a empresa hidrelétrica não fez nenhuma discussão na localidade. Estão todos a espera de uma resposta da empresa... Sem saberem que rumos irão tomar.

Margem do rio madeira no local de travessia para Nova Esperanza -(Bolívia) restos do garimpo.

Do outro lado do rio - Nova Esperanza-Bolivia- comunidade que será afetada pelas hidrelétrica de Girau. Mas, o governo Brasileiro não fez nenhuma discussão sobre os impactos com o governo Boliviano.

Nosso amigo Aldenir intermediador no trabalho de articulação das comunidades afetadas pelas Hidrelétricas no Madeira e o Iremar. 


Imagens dos modos de vida - Nova Esperanza

Filho do senhor Francisco (um dos nossos interlocultores na discussão sobre os impactos das hidrelétricas) com Iremar. Estão indo ao encontro de seu Francisco que estava em outro local trabalhando.

Senhor Geraldo falando sobre sua percepção do impacto das hidrelétricas na sua comunidade Nova Esperanza. Ele disse: " nossa floresta será alagada, irão morrer nossas plantas medicinais, as águas serão envenenadas, os peixes irão desaparecer. Nós não conseguimos mais viver fora do nosso lugar porque temos nosso próprio modo de vida, nossa alimentação, nossos costumes que são diferentes de outros lugares na Bolívia. Nosso modo de viver é diferente do modo de viver em Santa Cruz e nos outros lugares. Tem também a divisão política, temos diferentes organizações politicas divididas por departamentos".


Espaço de vida de uma família em Nova Esperanza que mantém a vida de forma sustentável.

Mãe do senhor Geraldo - ela em 60 anos além de cuidar da casa, do pequeno comércio é enfermeira. Tem 60 anos e disse que vai se aposentar da profissão de enfermeira. Seu Geraldo que foi entrevistado por nós é seu filho mais velho. Ela é sua família veio de Santa Cruz de la Sierra. Vivem em Nova Esperanza a 30 anos.  

Senhor Francisco que já participou do encontro dos três rios afetados por hidrelétricas, (Teles Pires, madeira, Xingú) Ele nos apresentou sua família que nos recebeu com alegria.

voltando para o Brasil (comunidade Arara do outro lado do rio Madeira)

Draga garimpando (do lado brasileiro - Arara) - muita fumaça.

Atravessando o rio de Nova Esperanza (Bolívia) - Arara (Brasil) Um jovem casal com seu pequeno filho nos atravessou.
Aldenir e Conceição nossos amigos e colaboaradores na luta contra as barragens na Amazônia! Eles são diretamente afetados pela Hidrelétrica de Girau. Vivem na comunidade Arara. D. Conceição em sua entrevista disse que é afetada pela hidrelétrica de Samuel na Br 364/Porto Velho e não recebeu nenhuma indenização e agora será afetada novamente pela hidrelétrica de Samuel e não sabe para onde vai.

Essa é uma das formas que iniciam os incêndios...

pecuária um dos projetos de devastação da Amazônia.







arrancados de seu lugar - Mutum
posto abandonado - Mutum

Escola desmoronada: sob os escombros a lembrança da fala de uma criança numa reunião da comunidade que aconteceu nessa escola antes de serem retirados - "agora que temos uma escola nova nós vamos ficar sem ela?"
pé de cajú com seus frutos sem as crianças para desfrutá-los.

marcas da juventude na parede da lanchonete -Mutum afetada pelo furacão do PAC/ pela Hidrelétrica de Girau/ Rio Madeira/ Porto Velho/Rondônia/Brasil.
o antigo lugar de encontro- Mutum

só restou o caminho das formigas carregando grãos de feijão onde viveu uma comunidade!
túmulos remanejados...
dormentes da Ferrovia Madeira Mamoré - soterrados.
Trilho da ferrovia 

vestígios das casas...
vestígios dos lares desmoronados... não foi só pedaços de móveis que ficaram para trás... foram pedaços de vida também!
Mutum- comunidade deslocada pela hidrelétrica de Jirau/ rio madeira/ Rondônia/Brasil.

Vestígios da Ferrovia Madeira Mamoré - Projeto desenvolvimentista para Amazônia que custou muitas vidas, atravessou e destruiu territórios indígenas... e agora se tornou um patrimônio histórico deteriorado pelo tempo e o esquecimento.



                     mais fogo.                                    preparação do solo para a soja.

cruzeiro do cemitério da comunidade -Mutum

praia de Jacy Paraná - toda a areia foi retirada e só agora os governantes se deram conta porque haviam programado o último festival de praia e não poderão realizar porque a praia só ficou o buraco.


no horário de chegada e de saída dos trabalhadores de JIRAU a BR é tomada pelos ônibus da empresa.